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O que o profissional em home office não deve fazer

Quais são as maiores preocupações para que o colaborador continue produtivo?

 

Num momento em que a tecnologia permite que muitos setores consigam realizar suas tarefas à distância, sem prejuízo da qualidade, fica evidente o quanto essa transição acelerada, ainda deixa gargalos e levanta dúvidas sobre como agir diante da aparente liberdade que o trabalho remoto proporciona. Gafes, saias justas, exposições desnecessárias e falta de postura foram apenas algumas das experiências vividas por milhares de executivos e funcionários nesses dias de confinamento.

Para facilitar a vida de quem ainda está tropeçando nas reuniões on-line, buscamos as orientações da Luandre, consultoria com 50 anos de história e atuação nas soluções na área de RH.

Confira!

 

Uso do computador da empresa por filhos

No momento em que os filhos deixam de frequentar as aulas regulares, muitos pais se veem com a tarefa de proporcionar atividades a eles e isso pode incluir oferecer o computador para que vejam filmes e se distraiam ou ainda para que tenham aulas online. Para Luciana Santos, coordenadora de Seleção da Luandre “muitos se esquecem que as empresas têm acesso às atividades realizadas em seus computadores, cedidos para o trabalho remoto, e algumas podem vir a estudar soluções junto ao RH ou ao jurídico para informar o colaborador sobre este monitoramento ou até mesmo criar advertências, até pelo cuidado do equipamento que é patrimônio da empresa e há valor agregado”. Por isso, ela aconselha os pais com filhos em casa que forneçam outras atividades ou outro dispositivo a fim de evitar qualquer conflito.

 

Trabalhar de pijama

Sem a necessidade de trabalhar fora, a tentação de seguir em casa vestindo pijama ou roupas mais informais, parece tentador. Mas não se preocupar com a etiqueta corporativa pode gerar uma interpretação equivocada ao se expor em videochamadas com colegas, superiores ou clientes. “Todos sabem que o trabalho está sendo realizado de casa, mas demonstrar descuido pode passar a percepção de preguiça, desânimo ou até mesmo descaso, em reuniões, à distância”, diz Luciana, que acrescenta que também é importante ficar atento ao ambiente que será mostrado na câmera, o ideal é apresentar um “cenário” organizado e ter cuidado com os barulhos, na medida do possível.

 

Outras atividades em horário de trabalho

Um dos grandes desafios do home office é a disciplina. Muitos se sentem desmotivados por estarem sozinhos e procuram formas de distração, como filmes ou redes sociais. Larissa Gonçalves, coordenadora de seleção da Luandre, alerta que isso pode colocar até mesmo o emprego em risco, uma vez que o profissional torna-se improdutivo. “Mesmo que o colaborador não use o computador da empresa que pode monitorar o login e o logout, por exemplo, o dia-a-dia vai demonstrar que as entregas não foram realizadas”.

Ela aconselha que o profissional faça o trabalho no horário normal de expediente, tanto para manter a troca com a equipe da forma habitual, quanto pela saúde do próprio profissional. “Ppostergar atividades e se ver obrigado a trabalhar de madrugada só vai adicionar ansiedade à rotina que já está alterada”.

 

Conflito entre vida pessoal e profissional

Cachorro latindo, filhos chamando, vizinhos gritando, são algumas situações que não só desconcentram o profissional, mas também podem ser mal vistas durante uma call ou videoconferência. “Claro que há situações que são inevitáveis no home office, como uma reforma do vizinho de cima”, diz Luciana Santos. Ela chama atenção, no entanto, para todas as outras situações caseiras que vão contra a etiqueta corporativa e que podem ser evitadas.

 

Ficar incomunicável

Uma vez que a presença física não é possível, neste momento, ficar incomunicável sem uma boa razão é uma das atitudes mais antiprofissionais que se pode ter. “O colaborador pode ter sua hora de almoço e algumas pausas durante o dia, como acontece no ambiente de trabalho, mas passar muitas horas sem responder a e-mails ou WhatsApp é prejudicial a ele e à equipe”, diz a consultora da Luandre.

 

Falta de estrutura

Estar em home office é um novo modelo adotado por muitas empresas durante a quarentena porque os funcionários podem realizar as mesmas tarefas com o uso do computador, telefone e dispositivos que a grande maioria já possui. Mas, e se o funcionário não tiver equipamento? Neste caso, segundo Larissa Gonçalves, é necessário comunicar os superiores diretos para identificar qual solução pode ser adotada para sanar a falta de um computador ou de uma rede de internet adequada.

 

Desorganização

“Trabalhar de casa não significa não ter planejamento”, explica Larissa. Ela pontua que claramente há vantagens, como não ter de pegar trânsito para ida e para a saída, o que otimiza o tempo do colaborador, mas isto não quer dizer que o cotidiano não tenha que ter uma agenda a ser cumprida.

Além da organização do tempo, a organização dos documentos também é algo a que vale se atentar para facilitar a vida de todos os envolvidos. Assim, é importante conferir, ao final do dia, se os novos materiais estão disponíveis na nuvem ou sistema utilizado por sua empresa para os demais colegas.

Há estudos que demonstram que o home office deve se tornar uma prática mais habitual, após a estabilização do surto do coronavírus. A Fundação Getúlio Vargas, por exemplo, aponta que essa atividade deve crescer 30%. Para os consultores da Luandre, os processos seletivos ainda darão peso às entrevistas individuais e presenciais, bem como as dinâmicas, mas acreditam que muitas empresas vão se adaptar ao novo modelo, mesmo que seja apenas para alguns dias da semana.

Fonte: CNDL (Confederação Nacional da Câmaras de Dirigentes Lojistas)

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